EMISSÕES DE #CRAs – JAN a JUL

EMISSÕES DE #CRAs – JAN a JUL

Em que pese 2023 estar menor que 2022 (janeiro a julho), o gráfico mostra que aparentemente não seja um problema de 2023, mas sim a excelente performance dos #CRAs em 2022.

O que mudou entre 2022 e 2023?

1. Substituição de parte de indexadores de IPCApara CDI + spread (tabela abaixo):

Esse movimento mostra que o investidor perdeu apetite na exposição em inflação, sobretudo por um prazo mais dilatado, como normalmente ocorre nos #CRAs.

Nessa migração, o investidor se depara com um cardápio de alternativas de investimentos indexados ao CDI, entre eles as #LCIs e #LCAs, mais curtos e igualmente incentivados.

2. Ofertas por detentor(tabela abaixo):

O aumento de participação de pessoas físicas sugere investimentos em tíquetes menores, pulverizados e em menor volume total.

Além disso, a diminuição de participantes ligados à oferta pode ter impactado negativamente a liquidez nas emissões.

3. Casos de inadimplência de #CRAs:

Em 2022 foram veiculados nos meios de comunicação algumas inadimplências o que pode ter afetado a percepção de risco de investidores.

4. Emissões “gigantes”:

Em 2022 (15/7) houveram 2 emissões que totalizaram R$ 4 bi (Minerva = R$ 1,5 bi e Klabin = R$ 2,5 bi).

Luiz Caffagni

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